sábado, 12 de junho de 2010

O Shiddushin




Um casamento judeu, na época em que o Novo Testamento foi escrito, começava com as providências feitas pelo pai do noivo, procurando a noiva e pagando o preço pedido por ela. Cristo pagou um alto preço pelas nossas vidas:
“Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” 1 Co 6.20
Esta é a primeira etapa, e é definida como a fase dos preparativos legais, existia no tempo bíblico a tradição da escolha da noiva para o filho e isto poderia estar ligado a alguns interesses familiares e até mesmo financeiros. Muitas vezes o pai procurava e escolhia a noiva para o filho, ou em algumas situações ele poderia enviar um agenciador alguém que teria sido delegado para esta função especial. Nota-se aqui uma tipificação da igreja (a noiva, Rebeca) e de Jesus (o noivo, Isaque):
“E Isaque saíra a orar no campo, sobre a tarde; e levantou os olhos, e olhou e eis que os camelos vinham. Rebeca também levantou os olhos, e viu a Isaque, e lançou-se do camelo, e disse ao servo: Quem é aquele varão que vem pelo campo ao nosso encontro? E o servo disse: Este é meu senhor. Então, tomou ela o véu e cobriu-se.” Gn 24:63-65
Podemos observar também uma outra tipificação referindo-se ao Espírito Santo, o Consolador que estará conosco até a vinda do Noivo. Neste caso ele é representado aqui pelo servo de Abraão. Em apocalipse vemos que esta cena é uma prefiguração do que está por vir:
“E o Espírito e a Noiva dizem: Vem! E o que ouve diga vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça a água da vida.” Ap. 22:17

Continua...

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