Graça e Paz amigos, segue aí o esboço de minha pregação deste domingo na igreja:
"E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós." (Êxodo 3 : 14)
"Quando, pois, lhes disse: Sou eu, recuaram, e caíram por terra." (João 18 : 6)
Introdução:
Texto Base: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso." (Apocalipse 1 : 8)
Há algo acontecendo de forma muito sutil e que precisa ser considerado, o fato de estarem hoje em dia questionando a soberania de Deus, é importante entendermos o que significa ser Soberano: Segundo o dicionário Soberano é: “Que está revestido da autoridade suprema, que governa com absoluta autoridade”. É possível observarmos na Bíblia que Deus é descrito assim como soberano e é assim que é, e desta forma aprendemos sobre as características de Deus: Onipotente, Onisciente, Onipresente. Entretanto, hoje, não só o mundo e a ciência, mas em muitos lugares temos visto pessoas questionando a soberania de Deus. É possível que estejamos vendo os sinais da apostasia...
"Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." (Mateus 24 : 5)
Mas será que também nós não estamos em algum momento questionando ou colocando em dúvida a soberania de Deus? Será que os nossos feitos, nossa fala não demonstra esta dúvida?
Desenvolvimento:
Há um diálogo de Jesus com os discípulos em que Ele, Jesus coloca para eles um questionamento muito forte, Jesus pergunta a Eles:
"Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?" (Mateus 16 : 15)
Simão Pedro dá a resposta dizendo que Jesus é o Cristo o filho do Deus vivo.
A questão é que os outros diziam várias coisas a respeito de Jesus, que Ele era um profeta, que era o próprio João Batista, Elias, Jeremias. Mas Pedro refere-se a Jesus como Filho de Deus. Reconhece-o portanto através da revelação do Espírito. Mas e nós quem estamos dizendo que é Jesus?
Ao questionar a soberania de Deus o homem quer se colocar no patamar de Deus, Ele mesmo, como se a criatura tivesse algum poder sobre quem o criou.
"Vós tudo perverteis, como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Não me fez; e o vaso formado dissesse do seu oleiro: Nada sabe." (Isaías 29 : 16)
A dificuldade do homem talvez esteja em aceitar a dependência de Deus, a verdade é que: ‘ Se Deus é onipotente e soberano eu dependo da sua misericórdia...”
Na declaração de Pedro encontramos o fundamento sólido, a pedra angular, o próprio Jesus, o Cristo, Filho do Deus vivo.
Jesus declarava isso a fim de fazer com que entendessem o real sentido da sua vinda:
"E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou." (João 12 : 45)
Ele, Jesus, o Deus soberano, Rei dos reis, é aquele que se esvaziou de si mesmo e veio como homem para nossa redenção:
"Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;" (Filipenses 2 : 7)
Precisamos negar a nós mesmos e mergulharmos nessa dependência!
Ao mesmo tempo é em Jesus que vemos a manifestação de todo o poder de Deus:
"E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra." (Mateus 28 : 18)
Conclusão:
Precisamos negar a nós mesmos e mergulharmos nessa dependência! Disso depende toda a nossa compreensão dos propósitos de Deus em um tempo em que a falsamente chamada ciência se multiplica afastando o homem do caminho verdadeiro. É nesse tempo que devemos nos voltar para a verdade do evangelho “tendo iluminados os olhos do nosso entendimento” vendo o nome de Jesus acima de todo o nome, ou como na tradução literal da palavra em grego (onoma) autoridade sobre toda a autoridade, Deus não é um mero espectador ele é o escritor, o autor da vida:
"Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro;" (Efésios 1 : 21)
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