quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Graça e Paz amigos! Segue abaixo a ministração desta terça-feira (26/10) na campanha de oração pelas famílias

Família: um projeto de Deus



Efésios 2.19 Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus

Estes dias estive pensando em como é difícil uma família estar separada, como é complicado que seus membros estejam distantes uns dos outros, é interessante que se estão distantes todos acabam por se sentirem incompletos. Mas, a percepção sobre esta distância é diferente de uns em relação aos outros. É diferente o que sentem os filhos, assim como a mãe, ou o pai de família.

Pode-se dizer que a mãe sente a falta de todos em relação ao cuidado. Suas preocupações, seus medos são mais fortes e ela teme pelos filhos, pelo esposo. São dúvidas que passam pela sua mente: Será que eles estão bem cuidados, será que tem com o que se cobrir no frio, será que estão comendo, como será que estão preparando a comida e por aí vai...

Os filhos geralmente tem a preocupação centrada em si mesmos, sentem muita saudade, sentem-se inseguros pela falta dos pais, sentem saudade dos outros irmãos.

Mas e o pai de família? Este tem alguns sentimentos bem interessantes, como provedor, sua preocupação é com o sustento, está faltando dinheiro para alguma coisa? Mas o ponto principal em relação ao sentimento do pai de família é que ele se percebe como o mais incompleto de todos, sendo ele o líder vê-se então triste com relação aos membros da família que estão dispersos, distantes, a sensação que se tem é como a do pastor que vê suas ovelhas espalhadas pelo terreno. Sua realização é quando estão todos juntos, em volta da mesa. Estarem todos juntos em volta da mesa então, é um símbolo que demonstra unidade, harmonia no lar, provisão, o pai de família sente orgulho por ver seus filhos ao redor da mesa, sua esposa, todos conversando e falando sobre o dia. Jesus demonstrou este sentimento quando olhou para Jerusalém:

MATEUS 23
37 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!

Eu me lembro que em minha casa esta cena era rara, mas quando isto acontecia me enchia de alegria, e eu pensava em meu coração: “Quando eu crescer eu quero me sentar com minha família em volta da mesa”. Eu sempre admirei aquelas propagandas antigas de margarina (hoje elas estão raras assim como o hábito de sentar a mesa) onde no café da manhã estavam todos assentados à mesa comendo o pão, depois vinha um cachorro, o sol brilhava e depois vinha a música “All happy day, When Jesus washed...”.

SALMO 128

1 BEM-AVENTURADO aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos.2 Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem.3 A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa.4 Eis que assim será abençoado o homem que teme ao SENHOR.5 O SENHOR te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida.6 E verás os filhos de teus filhos, e a paz sobre Israel.

Muitos podem dizer que aquela cena da propaganda é uma cena utópica, distante da realidade. Mas, quando conhecemos a Deus e sabemos da importância dos princípios da família, a instituição criada por Deus vemos a necessidade real de retomarmos a convicção de que é possível viver em harmonia como família e em santidade.

A Palavra de Deus mostra a todo instante o desejo que pulsa no coração de Deus: nos restabelecer como família d’Ele:

"Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome," (Efésios 3 : 15)

Em vários momentos na Bíblia, Deus se revela como Pai de família:

LUCAS 13.25-29

25 Quando o pai de família se levantar e cerrar a porta, e começardes, de fora, a bater à porta, dizendo: Senhor, SENHOR, abre-nos; e, respondendo ele, vos disser: Não sei de onde vós sois;26 Então começareis a dizer: Temos comido e bebido na tua presença, e tu tens ensinado nas nossas ruas.27 E ele vos responderá: Digo-vos que não sei de onde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniqüidade.28 Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora.29 E virão do oriente, e do ocidente, e do norte, e do sul, e assentar-se-ão à mesa no reino de Deus.

Precisamos entender a necessidade de estar do lado de dentro da casa! Quando Jesus orientou os discípulos acerca da última ceia antes de sua crucificação, ele deu também algumas instruções reveladoras sobre como saber onde ele entraria para ceiar:

Lucas 22.8-13

8 E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos.9 E eles lhe perguntaram: Onde queres que a preparemos?10 E ele lhes disse: Eis que, quando entrardes na cidade, encontrareis um homem, levando um cântaro de água; segui-o até à casa em que ele entrar.11 E direis ao pai de família da casa: O Mestre te diz: Onde está o aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos?12 Então ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado; aí fazei preparativos.13 E, indo eles, acharam como lhes havia sido dito; e prepararam a páscoa.

O pai de família é aquele que abre a porta e tem tudo preparado para a ceia do Senhor, a casa daquele homem foi um referencial de Deus!

A vontade de Deus é que estejamos juntos, unidos com ele, a vontade de Deus sempre foi de restabelecer a comunhão com o homem. A família é na terra um símbolo, um sinal de Deus para a relação que ele quer estabelecer conosco na eternidade:

JOÃO 17

24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo.
25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim.
26 E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.

Deus quer que seja restabelecida a sua família como um marco neste tempo, Ele quer que sejamos sal, não podemos ceder às pressões do inimigo que quer anular este referencial de Deus na terra! A tua família é um projeto de Deus!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Uma estrada pouco conhecida...

Havia em uma terra muito distante, uma estrada que o povo da cidade denominava de “Estrada para lugar nenhum”, todos a conheciam por aquele nome, e alguns curiosos tentavam descobrir onde ela dava. Um dia um menino resolveu conhecer aquela estrada e saber se ela realmente não dava em lugar nenhum.

Um dia ele acordou com uma vontade enorme de seguir naquela estrada e então foi naquela direção, apesar de todos os alertas que recebera. Diziam a ele: Não vá naquela direção! É perda de tempo! Esta estrada não dá em lugar nenhum!

Mesmo com todas estas palavras o menino estava decidido! E então ele foi até aquela estrada, ele percebeu que o caminho tornava-se mais árido cada vez que ele se aproximava daquela estrada. Observou que a vegetação ao redor ficava seca e o chão começava a ficar rachado. Ainda, assim ele não desanimou com a vista que tinha da paisagem. Ele andou mais e começou a avançar, teve vontade de voltar, mas então viu algumas pessoas à beira da estrada e resolveu interpelá-las:

- O que fazem aqui? Perguntou o menino.

Uma das pessoas respondeu:

- Estamos aqui a dias, estamos com muita sede, nós queremos voltar para a cidade mas já não temos nem forças para isso! Antes tivéssemos ficado na cidade a ter que vir até aqui e parar no meio do caminho.

- Mas porque resolveram seguir esta estrada? Indagou o menino, estranhando aquele número tão grande de pessoas parados à beira do caminho (por um instante ele temeu ter que parar por ali também).

-Estávamos tão cansados na cidade, e achamos que encontraríamos algo novo aqui, mas logo veio a sede, a fome, o medo, e a estrada foi ficando cada vez mais estreita e a vista cada vez mais desagradável...

O menino logo parou de ouvir aquelas pessoas pois viu algo de estranho no semblante delas que o deixava igualmente triste e sem ânimo, decidiu continuar o seu caminho e foi então em busca de uma resposta. O que havia de fato naquela estrada? Por quê as pessoas desanimavam tão fácil e rápido? Aquelas pessoas não poderiam estar ali a dias, ele só havia saído da cidade algumas horas!

Ele agora percebia que a estrada estava mesmo muito mais estreita, e era difícil caminhar em um terreno tão acidentado... Mas havia algo nele que o impulsionava a continuar. Após algum tempo ele conseguiu avistar algo ao seu redor, aquela terra tão seca estava agora com alguns brotos de grama espalhados pelo caminho, apesar de tão pequenos eram para ele sinais de que havia vida ali. Ele olhou mais uma vez e viu um tronco caído quase despedaçando mas que servia de abrigo para pequenos animais...

A vontade de prosseguir continuava, ele percebeu que já distava da cidade quase um dia, então viu algumas árvores ao longe, percebeu que eram frutos e resolveu correr, suas forças não tinha se esvaído pois tinha se lembrado de levar água e pão antes de prosseguir no seu caminho. Ao chegar naquele lugar que mais parecia um “oásis”, ele conheceu outras pessoas. Como elas eram diferentes das pessoas da cidade! Não eram mais bonitas ou melhor vestidas mas pareciam mais felizes, pareciam tão mais tranqüilas. Seria a música daquele lugar? Seriam os frutos ou a água? Não parecia ser só isso...

Viu que havia uma única casa e uma única mesa naquele lugar, ele então pensou: Eles estão sempre juntos, fazem todas as coisas juntos, não pareciam só um ajuntamento de pessoas. Aquilo era tão diferente, eles faziam as coisas de forma tão coordenada que mais pareciam formigas, ou abelhas, eles tinham tudo em comum. Seria esta a resposta, talvez assim as pessoas da cidade poderiam viver melhor. Talvez assim não seriam tão infelizes e cansadas no dia-a-dia. Ele sentiu vontade de ficar ali para sempre, mas lembrou-se de seus pais, irmãos e então pensou imediatamente em voltar e contar para todos o que vira, ele queria que seus amigos vissem isso e quem sabe passassem a viver assim também.

Ele correu, correu como nunca, estava tão feliz, havia descoberto o que ninguém tinha tido coragem de encontrar, afinal ele tinha ido até o fim. Mas, ao chegar a cidade, ninguém o ouvia, estavam todos tão ocupados! Ele tentou, tentou, ele gritou, chegou a falar nas praças, mas não desistia ele queria que todos conhecessem aquilo. Ele queria que soubessem que era possível, haviam pessoas que viviam assim, felizes, ajudando umas às outras logo ali tão perto na distância de um dia da cidade, todos poderiam aprender com eles...Mas ninguém o ouvia!

Então entendeu que não podia convencer ninguém com seus argumentos, assim ele não conseguiria, foi aí que decidiu mudar a placa que dava nome aquela estrada, ele mesmo fez a placa e a colocou logo na beira daquela estrada, arrancou e destruiu a placa que dizia estrada para lugar nenhum e colocou uma placa com os seguintes dizeres:

“O CAMINHO DA DECISÃO: AO ENTRAR NESSA ESTRADA TENHA SEMPRE PÃO E ÁGUA”

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O sonho da plantação e a direção de Deus...

Existem algumas diretrizes que são usadas para que se possa ter uma boa colheita, mas nenhuma é tão importante quanto o tempo oportuno para plantar. Quais são os sinais que são utilizados para observar o tempo certo? É preciso estar na entre-safra? É preciso observar o tempo que antecede um bom período de chuvas?




São as mais diversas diretrizes que podem nortear um bom agricultor, hoje ainda existem tecnologias que indicam com mais certeza a previsão do tempo, medições da salinidade do solo ou da acidez. Enfim são uma dezena de instrumentos que podem dar a direção para o tempo de plantar..



Mas é certo que sempre se fala da previsão, da possibilidade, e nunca da certeza. Se assim não fosse muitos não perderiam seus investimentos, não entrariam em ruína por conta de empréstimos bancários. Afinal um agricultor não pediria um financiamento ou investiria seus recursos para uma colheita garantida? Um gerente de banco não liberaria um empréstimo com garantias quase absolutas? Com certeza haveria liberação de recursos quando o retorno fosse garantido!



Mas e quando observamos a nossa realidade é possível observar abundância de recursos para o investimento? Há certeza de retorno naquilo que fazemos? Na nossa observação não há!



Há uma palavra que diz que Quem observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará!



Há um tempo oportuno sim mas este tempo não depende de fatores observáveis ou mensuráveis, o tempo de Deus contraria toda a lógica humana!



Como é este tempo de plantar na visão do reino de Deus?



Existem algumas direções que o Senhor nos dá:







1. O tempo de plantar não é um tempo de certeza pelo que se vê!



"Quem observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará!







2. O tempo de plantar não é um tempo de abundância de alegria!



" Os que semeiam com lágrimas segarão com alegria" Salmo 126



È um tempo em que não se vê a provisão mas é o tempo na qual a provisão é gerada.



O que é a semente senão um embrião?







3 O tempo de plantar não é somente o tempo de lançar a semente mas de cuidar durante algum tempo da semente que foi lançada.



"Pela manhã semeia a tua semente e, à tarde, não retires a tua mão.







4 No tempo da plantação não se sabe qual é a semente que irá prosperar!



"porque tu não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas"







5. No tempo da plantação não se deve olhar para o tamanho da semente mas para o seu potencial.



"O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda.." Mt 13.31-32







6. No tempo da plantação deve-se estar vigilante, haverão aqueles que tentarão impedir o crescimento!



Mt 13.27: "E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu no teu campo boa semente? Por que tem, então, joio?"







7 No tempo da plantação não pode faltar água!



"Lança o teu pão sobre as águas, depois de muitos dias o acharás".



Aqui observamos que o imperativo que o Senhor nos dá fala de confiança e de certeza que acharemos o pão. Pão é alimento, lança o teu sustento sobre as águas, e haverá um retorno, haverá ainda mais sustento, haverá ainda mais provisão.



Não deixe faltar água, as águas vivas são capazes de transformar o deserto em um lugar de abundância de vida!