terça-feira, 24 de maio de 2011

Tempo de louvar a Deus

ATOS 16


25 E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.

26 E de repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos.

27 E, acordando o carcereiro, e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada, e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido.

28 Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos.

29 E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas.

30 E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?

31 E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

Hoje, fiquei pensando no período de tempo no qual Paulo e Silas estiveram no cárcere interior, nesta hora acredito que os carcereiros olhavam para eles ali naquela prisão e pensavam: Mas não está acontecendo nada com eles? Não são eles que falam em nome de Deus? Acredito que por alguns instantes as pessoas que estavam ali viam Paulo e Silas jogados no cárcere como indivíduos sozinhos, sem amparo de ninguém, homens sem Deus...Mas logo a diferença é notória! Paulo e Silas começam a entoar um cântico e os alicerces são abalados, todos notam que há algo de diferente com aqueles homens. E aqueles que eram responsáveis pela prisão são salvos, não só eles mas todos os seus...É tempo de surpreender as pessoas à nossa volta com a presença de Deus em nós, é tempo de louvar a Deus mesmo que seja no cárcere interior, mesmo nas prisões. Lembre-se: A Glória de Deus será manifesta de forma ainda maior quanto maior for a dificuldade para adorar...Continue buscando você também será surpreendido pela presença do Espírito de Deus! A Glória será tão grande que você verá prisões sendo abertas, cadeias caindo ao chão em sua frente, pessoas sendo libertas pelo poder de Jesus...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Qual a diferença de Direito para Justiça?

Recentemente na faculdade, meu professor da disciplina de Estado e Ordenamento Jurídico solicitou a produção de um texto sobre justiça, resolvi falar sobre a diferença entre esta e o Direito. Compartilho aqui com os amigos...

A definição de justiça pode ser considerada como algo extremamente amplo, é assim, abrangente atingindo a coletividade humana. Pode-se dizer que se forma um conceito de justiça quando o ser humano começa a se perceber como ser pensante e portanto, com a capacidade modificadora do meio em que vive. As relações sociais que surgiam nem sempre harmônicas nas sociedades primitivas começaram a gerar um senso do que é justo ou injusto segundo as próprias concepções do homem.
Entretanto, há que se observar que houve essa formação do senso de justiça no inconsciente coletivo graças à própria vida em sociedade e os conflitos que dela surgiam. Ao contender com o outro, o ser humano vê-se diante da necessidade de que algo maior seja usado para estabelecer a diretriz solucionadora.
Pode-se pensar assim que se trata da necessidade do Direito, da norma, mas há algo que estabelece a base desta norma e mais ainda, a antecede: A Justiça. Ela está para o Direito como a ética está para a moral, um é factual e mutável e o outro imutável, um origem e o outro consequência.
No discurso entre Direito e Justiça cita-se o caso do julgamento de Salomão, a história bíblica mostra que duas mulheres disputavam a mesma criança;  a resposta do "juiz" foi que a criança fosse partida ao meio e dada uma parte para cada uma. É aí que surge a verdadeira mãe, aquela que preferiu abdicar do seu direito mas ver a criança viva.
Interessante é que a Bíblia nos faz perceber que aquela demonstrou o sentimento verdadeiro seria enfim a mãe da criança, a Bíblia nos conta qual foi a decisão mais sábia e justa.
Neste caso então Direito e Justiça se encontram, mesmo que a mãe biológica fosse a outra, a decisão soa como justa e sábia. É nesse campo que a Justiça aparta-se do Direito. Sendo ela mais ampla e detentora de uma sabedoria transcendente, o Direito mostra-se frágil e menor, dependente da Justiça de Deus para se aproximar da decisão mais sábia...

"E todo o Israel ouviu o juízo que havia dado o rei, e temeu ao rei; porque viram que havia nele a sabedoria de Deus, para fazer justiça." I Reis 3.28

sábado, 14 de maio de 2011

Vale é lugar de visão...

Encontrei este texto em um blog, abaixo as devidas referências, quero compartilhá-lo aqui com vocês:

SENHOR EXCELSO E SANTO, MANSA E HUMILDEMENTE


trouxeste-me ao vale da visão,

onde das profundezas em que vivo vejo-te nas alturas;

acossado pelas montanhas do pecado, contemplo tua glória.

Faz-me aprender pelo paradoxo de que

a vereda para baixo é o caminho para cima,

ser humilhado é ser exaltado,

o coração quebrantado é o coração vigoroso,

o espírito contrito é o espírito exultante,

a alma arrependida é a alma vitoriosa,

não ter nada é possuir tudo,

levar a cruz é cingir a coroa,

dar é receber,

o vale é o lugar da visão.

Senhor, de dia pode-se contemplar as estrelas do mais escuro abismo,

quão mais profundo for, mais fulgurantes cintilam as tuas estrelas;

Faz-me encontrar a tua luz na minha escuridão,

a tua vida na minha morte,

o teu gozo no meu pesar,

a tua graça no meu pecado,

a tua riqueza na minha pobreza,

a tua glória no meu vale.





Autor: Não informado.

Fonte: The Valley of Vision. Arthur Bennett (org.), The Banner of Truth Trust, 2005, p. xv.

Tradutor: Marcos Vasconcelos

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