sábado, 31 de julho de 2010

Não deixe de ver este filme!!

Título Original: The Perfect Meeting

Gênero: Drama
Tempo de Duração: 85 min
Ano de Lançamento: 2010
Áudio: Português
Qualidade de Audio: 10
Qualidade de Vídeo: 10

Sinopse: Nikki Cominsky (Pamela Brumley) é uma advogada bem-sucedida que enfrenta um verdadeiro desafio quando o assunto é família. Certo dia, um convite misterioso é deixado em seu escritório com a seguinte mensagem: “Você está convidada para um jantar com Jesus Cristo”.
Certa de que se trata de uma brincadeira, Nikki comparece ao encontro. Entretanto, em meio a uma noite tumultuada, o jantar é cheio de debates e revelações, e ela percebe que acabara de conhecer uma pessoa inesquecível, que jamais tinha visto em sua vida

terça-feira, 20 de julho de 2010

Quando era menino pensava como menino...




Já era noite mas as crianças ainda brincavam na rua, a luz da lua começava a clarear os quintais e varandas enquanto as mães se preocupavam com o jantar. Essa hora parecia a mais divertida de todas, quanto mais se aproximava a hora de parar de brincar e ir para casa é que as conversas e brincadeiras se tornavam mais animadas. Todos sabiam que já era hora de parar mas queriam aproveitar um pouco mais daqueles momentos que às vezes pareciam ser os últimos.

Era assim que Tiago e os outros se sentiam nos últimos dias de férias, tentavam aproveitar ao máximo cada momento. Tiago, apesar de sempre ser aquele que comandava as brincadeiras sentia que as atenções se voltavam para ele de forma especial naquele verão, os amigos o chamavam para todas as brincadeiras e queriam que ele participasse de tudo. Mas aquele dia tornara-se ainda mais importante, afinal havia sido a primeira vez que os meninos da rua tinham vencido o campeonato de futebol e para completar tinham conseguido chegar à parte mais alta de um monte que ficava no final do bairro.

Todos haviam de se lembrar daquele dia de forma especial. Muitas coisas aconteceram em uma só tarde, conquistar o campeonato de futebol, subir o monte do bairro... O que mais poderiam querer?

Oito horas da noite, dava para ouvir aquela vinheta de abertura do “Fantástico” e isso deixou os meninos com uma angústia inexplicável, mais forte que todas às vezes que se percebia o fim do domingo. Aquele fim de tarde e início de noite era realmente diferente, afinal Tiago precisaria ir embora da cidade. A notícia tinha sido recebida há alguns dias e os amigos de Tiago já estavam acostumados com a ideia, mas aquele dia fez com que todos se lembrassem de vários momentos daquela infância tão feliz.

Era como se os meninos soubessem que não se tratava apenas da mudança de um amigo para outra cidade, eles podiam sentir a ruptura no tempo de meninos, nas brincadeiras tão inocentes de criança. Iam todos agora para o segundo grau e isso representava uma mudança drástica em suas vidas. Tiago era visto pelos garotos da rua como um líder, as brincadeiras começavam a partir de suas ideias, todas muito divertidas. Mas, agora ele iria embora e com ele um tempo que não voltaria mais. Como era difícil naqueles dias aceitar o novo, compreender a necessidade de avançar uma etapa (parecia tão fácil no “Nintendo” ficar avançando níveis e zerar o jogo!). Aquela angústia parecia doer no peito...

Mas, no outro dia, Tiago havia partido para a cidade e a vida continuava. Ele estava tendo novas experiências e os meninos também. Aquele sentimento de angústia e de medo agora parecia ter se transformado em uma mescla de sensações onde predominava o orgulho de ter avançado e a expectativa pelas novas descobertas.

Estariam deixando de ser meninos?

A mudança que era inexorável agora parecia ser até necessária, Tiago cresceria, os meninos também, e no final de tudo a amizade os manteria unidos, e além disso eram eles mais que amigos, foram criados juntos, eram irmãos por escolha! Algo os faria estar juntos de novo e mesmo que as situações não conspirassem para isso poderiam fazer algo para compartilhar novamente as suas vidas.

Mas ninguém entendia ainda o que Tiago tinha escrito na pedra que ficava no alto do monte, que mistério estava por trás daquele código, isso era realmente coisa do Tiago, gostava de um mistério, passava horas elaborando planos, estratégias, era ele quem mais gostava de brincar de tesouro escondido. O que significavam aquelas letras e números? Por quê naquele código estaria a chave daquela amizade? PV17171CO1311.

Eis que Cecília Meireles me surpreendeu mais uma vez...

     Quando ainda no segundo grau, li Cecília Meireles por obrigação, havia uma recomendação do professor de literatura que não deveria ser deixada de lado. Confesso que, mesmo sabendo de toda a crítica literária favorável, minha experiência com a linguagem da Cecília Meireles não foi muito empolgante, minha mãe tinha um livro chamado de "Romanceiro da Inconfidência" que eu achava muito chato. Mas, quando comecei a ler Cecília no segundo grau fiquei impressionado com sua obra (assim também com Clarice Lispector, Érico Veríssimo, Rubem Braga entre tantos...) E mais uma vez surpreendo-me com esta brilhante mulher: Recentemente, conheci um poema de Cecília Meireles que mais parece um salmo, é uma verdade tão forte que parece ter sido escrito por Davi, saboreie estes versos e medite em como você tem falado de Deus (como será que falaram de Deus para Cecília Meireles??):

Falai de Deus com a clareza
da verdade e da certeza:
com um poder
de corpo e alma que não possa
ninguém, à passagem vossa,
não o entender.



Falai de Deus brandamente,
que o mundo se pôs dolente,
tão sem leis.

Falai de Deus com doçura,
que é difícil ser criatura:
Bem o sabeis.

Falai de Deus de tal modo
que por Ele o mundo todo
tenha amor
à vida e à morte, e, de vê-Lo,
o escolha como modelo superior.

Com voz, pensamentos e atos
representai tão exatos
os reinos seus,
que todos vão livremente
para esse encontro excelente.

Falai de Deus.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O menino e o carrinho...


Havia em uma vila muito distante uma mulher que era muito importante para todos, esta mulher havia chegado naquelas terras há muito tempo atrás e ela mesma havia construído a primeira casa naquele lugar. Todos a respeitavam. E ela fazia jus a este respeito, fazia-se presente em todos os momentos importantes, ajudava as senhoras a se organizarem, cuidava de organizar as festas, solicitava melhores condições para os moradores às autoridades. Era alguém imprescindível, alguém que nunca poderia faltar, alguém que não poderia nunca ser substituída, e todos naquele lugar eram unânimes em dizer que ela era a pessoa mais querida na vila. As crianças amavam-na, os homens comparavam-na as suas esposas, as mulheres sequer tinham ciúmes dela pois diziam entre si que aquela sim era uma amiga para todas as horas (queriam sim ser como ela um dia). Um dia porém esta mulher andava, como de costume, à beira do lago que ficava a alguns metros da praça principal, e se deparou com uma criança que brincava com alguns carrinhos de madeira, ela se sentou para conversar com aquela criança (afinal ela gostava muito de crianças), começaram então a conversar:



• Oi João! Do que você está brincando?

• De carrinho, a senhora quer brincar também?

• Eu posso?

• Claro que sim, vai ser muito legal brincar e conversar com a senhora!

• A senhora está vendo este carrinho maior aqui?

• Sim estou vendo. Por quê?

• Este é o carrinho mais bonito que eu tenho, papai que fez para mim quando eu tinha só quatro anos, até hoje eu guardo ele comigo, fico brincando com os outros o tempo inteiro, já estão tão gastos, mas este não! Este eu quero que fique assim, bonito, com a pintura novinha.

• Que legal João!

• A senhora tem alguma coisa guardada que a senhora nunca usou, uma coisa assim tão preciosa que alguém te deu?


Naquele momento, aquela senhora começou a pensar, foi e voltou em suas lembranças, e o menino ali parado sem saber porque ela estava em silêncio.

Seus pensamentos estavam distantes, sua lembrança não era de um presente, seu pensamento não estava em algo palpável. Lembrava-se de palavras que havia ouvido de seu pai no leito de morte. Lágrimas começaram a rolar pelo seu rosto. Como aquela criança poderia ter tocado em algo tão íntimo com aquelas palavras tão simples? Ela simplesmente não entendia porque aquela cena voltava à sua mente.

Ainda ficou brincando com aquela criança por algum tempo, mas seu pensamento voltava a cada instante na cena da morte de seu pai. Lembrava-se das palavras, podia sentir a força do apertar de suas mãos já frias, lembrava-se dos seus olhos tão firmes quando deveriam estar vagos e perdidos. Lembrava-se do presente..

Lembrava-se de como havia sido importante ouvir aquilo de seu pai, de como isso afetou toda a sua vida. Havia se tornado quem era hoje por conta dos ensinamentos de seu pai. Mas estas últimas palavras abalaram toda a sua estrutura:

• “ Filha, sabes que te amo muito, mas não tente ser como eu fui, não me tenha como exemplo, existe algo maior do que simplesmente ser bom, fazer o bem, ajudar as pessoas, fiz isto a vida inteira e sempre quis que você me imitasse, sempre gostei de ser tido como importante para as outras pessoas, de estar em destaque. Não filha, não pense que isto é o mais importante da vida! Isto é bom quando é conseqüência do que você é de verdade, mas quando isso começa a ser um peso é preciso rever o que estamos fazendo. Ouvi uma palavra há dois dias de um homem, ele veio aqui e me perguntou se algumas daquelas pessoas que tanto ajudei poderiam me salvar. Achei aquele homem rude, quis que ele fosse embora. Mas ele me disse: de que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”

Estas lembranças fizeram com que ela se lembrasse do carrinho, ele era o mais querido, o que estava melhor cuidado. Mas o menino não brincava com ele. Os outros carrinhos tinham marcas, a pintura estava gasta. Quando se olhava para eles pensava “Já brincaram muito com estes carrinhos!”. Mas quando olhava para o outro via algo de estranho em meio aos outros carrinhos, apesar de estar novo, não tinha vida nele, parecia morto, mesmo estando tão bem cuidado, mesmo tão querido...

Aquela mulher chorou novamente, mas desta vez o choro não era amargo, não era um choro de saudade, não era um choro de lembranças da morte de seu pai. Uma alegria brotou em seu peito. Ela se sentiu amada de novo, mas era diferente. Era algo que ninguém nunca a havia feito sentir. Lembrou-se de um livro velho, as páginas amareladas, a capa preta já estava descascada mas ela podia recordar algo que havia lido ali e que só entendia agora:

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que enviou o seu filho Unigênito para que todo aquele que n’Ele crê não pereça mas tenha a vida eterna...” João 3.16







Ilustrações

A partir de hoje vou postar algumas ilustrações que o Senhor tem me dado. Acompanhem comigo amigos!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Algumas frases de Ricardo Gondim...

"O rigor religioso só tem sentido se promover vida"
"O amor e a misericórdia devem triunfar sobre todo detalhe da religião"
"A mensagem do Evangelho está a favor da vida"
Agora para ficar pensando durante a semana:
"Você só consegue ser uma pessoa amorosa se você não for coerente..."